Mudanças entre as edições de "Floresta Nacional de Saracá-Taquera"
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A geomorfologia local caracteriza-se pela presença de vários platôs de topo aplainado, de encostas geralmente íngremes e apresentando um desnível médio em relação ao rio Trombetas de 140 m. Estes platôs de até 40 km2 de extensão perfazem cerca de 10% da superfície da Floresta Nacional. A área restante é dominada pelas terras baixas, ao qual correspondem superfícies levemente onduladas, cortadas por inúmeros igarapés e margeados por vastos igapós inundados nas épocas de enchentes que constituem o vale do rio Trombetas. Os platôs da região são conhecidos como Saracá, Papagaio, Periquito, Almeidas, Aviso, Bacaba, Aviso, Bela Cruz, Sapepa, Monte Branco, Cipó, Cipozinho, Teófilo, Fragoso, Rebolado, Cruz Alta, Morcego, Jamari, entre outros. As formas de relevo são talhadas em rochas sedimentares terciárias, pertencentes à Formação Barreiras (sedimentos continentais constituídos principalmente por arenito fino e folhelho cinza calcífero, fossilífero e calcário), com solos geralmente do tipo latossolo amarelo, coberto por floresta densa. São chapadas testemunhos de uma ampla superfície de erosão correspondendo ao antigo pediplano plio-pleistocênico (BARBOSA et al., 1976; TRUCKENBRODT et al., 1982). A drenagem apresenta um padrão dendrítico a sub-retangular, encaixados nos sistemas de fraturamento de direção NW-SE e NE-SW ocorrentes na região. O relevo da Floresta Nacional de Saracá-Taquera pode ser compartimentado em quatro unidades geomorfológicas, cada qual apresentando características topográficas, morfológicas e pedológicas distintas e sujeitas às mesmas variações climáticas quais sejam: topo dos platôs, encostas, terras baixas e superfícies aluviais. | A geomorfologia local caracteriza-se pela presença de vários platôs de topo aplainado, de encostas geralmente íngremes e apresentando um desnível médio em relação ao rio Trombetas de 140 m. Estes platôs de até 40 km2 de extensão perfazem cerca de 10% da superfície da Floresta Nacional. A área restante é dominada pelas terras baixas, ao qual correspondem superfícies levemente onduladas, cortadas por inúmeros igarapés e margeados por vastos igapós inundados nas épocas de enchentes que constituem o vale do rio Trombetas. Os platôs da região são conhecidos como Saracá, Papagaio, Periquito, Almeidas, Aviso, Bacaba, Aviso, Bela Cruz, Sapepa, Monte Branco, Cipó, Cipozinho, Teófilo, Fragoso, Rebolado, Cruz Alta, Morcego, Jamari, entre outros. As formas de relevo são talhadas em rochas sedimentares terciárias, pertencentes à Formação Barreiras (sedimentos continentais constituídos principalmente por arenito fino e folhelho cinza calcífero, fossilífero e calcário), com solos geralmente do tipo latossolo amarelo, coberto por floresta densa. São chapadas testemunhos de uma ampla superfície de erosão correspondendo ao antigo pediplano plio-pleistocênico (BARBOSA et al., 1976; TRUCKENBRODT et al., 1982). A drenagem apresenta um padrão dendrítico a sub-retangular, encaixados nos sistemas de fraturamento de direção NW-SE e NE-SW ocorrentes na região. O relevo da Floresta Nacional de Saracá-Taquera pode ser compartimentado em quatro unidades geomorfológicas, cada qual apresentando características topográficas, morfológicas e pedológicas distintas e sujeitas às mesmas variações climáticas quais sejam: topo dos platôs, encostas, terras baixas e superfícies aluviais. | ||
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O mapeamento da tipologia florestal teve como critério principal a análise das fisionomias vegetais existentes em regiões ecológicas distintas e análise hipsométrica, onde a Floresta Ombrófila Densa foi sub-classificada de acordo com a sua posição altimétrica, em Submontana e Terras Baixas. A Floresta Ombrófila Densa (terras baixas, encostas e platôs) ocupa 94,1% da área da Floresta Nacional de Saracá Taquera, as Formações Pioneiras de Influência Fluvial respondem por 2,7% e a campinarana por 0,2%. Desta forma, as formas de vegetação natural, (primária) respondem por 97% da cobertura vegetal da Floresta Nacional de Saracá Taquera, enquanto que as áreas que sofreram ação antrópica representam 2% da área total da Floresta Nacional. | O mapeamento da tipologia florestal teve como critério principal a análise das fisionomias vegetais existentes em regiões ecológicas distintas e análise hipsométrica, onde a Floresta Ombrófila Densa foi sub-classificada de acordo com a sua posição altimétrica, em Submontana e Terras Baixas. A Floresta Ombrófila Densa (terras baixas, encostas e platôs) ocupa 94,1% da área da Floresta Nacional de Saracá Taquera, as Formações Pioneiras de Influência Fluvial respondem por 2,7% e a campinarana por 0,2%. Desta forma, as formas de vegetação natural, (primária) respondem por 97% da cobertura vegetal da Floresta Nacional de Saracá Taquera, enquanto que as áreas que sofreram ação antrópica representam 2% da área total da Floresta Nacional. | ||
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Edição atual tal como às 21h08min de 22 de dezembro de 2017
Fique por dentro das novidades da Floresta Nacional de Saracá-Taquera no Blog do WikiParques
Floresta Nacional de Saracá-Taquera |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Para |
Município: Faro (PA), Oriximiná (PA), Terra Santa (PA) |
Categoria: Floresta |
Bioma: Amazônia |
Área: 441.282,63 hectares |
Diploma legal de criação: Decreto nº 98.704 de 27 de dezembro de 1989 |
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
CR3 – Itaituba |
Contatos: Gestor: MARCELLO BORGES DE OLIVEIRA E SILVA |
Índice
Localização
Como chegar
Ingressos
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Histórico
Atrações
Aspectos naturais
Relevo e clima
Relevo
A geomorfologia local caracteriza-se pela presença de vários platôs de topo aplainado, de encostas geralmente íngremes e apresentando um desnível médio em relação ao rio Trombetas de 140 m. Estes platôs de até 40 km2 de extensão perfazem cerca de 10% da superfície da Floresta Nacional. A área restante é dominada pelas terras baixas, ao qual correspondem superfícies levemente onduladas, cortadas por inúmeros igarapés e margeados por vastos igapós inundados nas épocas de enchentes que constituem o vale do rio Trombetas. Os platôs da região são conhecidos como Saracá, Papagaio, Periquito, Almeidas, Aviso, Bacaba, Aviso, Bela Cruz, Sapepa, Monte Branco, Cipó, Cipozinho, Teófilo, Fragoso, Rebolado, Cruz Alta, Morcego, Jamari, entre outros. As formas de relevo são talhadas em rochas sedimentares terciárias, pertencentes à Formação Barreiras (sedimentos continentais constituídos principalmente por arenito fino e folhelho cinza calcífero, fossilífero e calcário), com solos geralmente do tipo latossolo amarelo, coberto por floresta densa. São chapadas testemunhos de uma ampla superfície de erosão correspondendo ao antigo pediplano plio-pleistocênico (BARBOSA et al., 1976; TRUCKENBRODT et al., 1982). A drenagem apresenta um padrão dendrítico a sub-retangular, encaixados nos sistemas de fraturamento de direção NW-SE e NE-SW ocorrentes na região. O relevo da Floresta Nacional de Saracá-Taquera pode ser compartimentado em quatro unidades geomorfológicas, cada qual apresentando características topográficas, morfológicas e pedológicas distintas e sujeitas às mesmas variações climáticas quais sejam: topo dos platôs, encostas, terras baixas e superfícies aluviais.
Fauna e flora
Flora
O mapeamento da tipologia florestal teve como critério principal a análise das fisionomias vegetais existentes em regiões ecológicas distintas e análise hipsométrica, onde a Floresta Ombrófila Densa foi sub-classificada de acordo com a sua posição altimétrica, em Submontana e Terras Baixas. A Floresta Ombrófila Densa (terras baixas, encostas e platôs) ocupa 94,1% da área da Floresta Nacional de Saracá Taquera, as Formações Pioneiras de Influência Fluvial respondem por 2,7% e a campinarana por 0,2%. Desta forma, as formas de vegetação natural, (primária) respondem por 97% da cobertura vegetal da Floresta Nacional de Saracá Taquera, enquanto que as áreas que sofreram ação antrópica representam 2% da área total da Floresta Nacional.