Mudanças entre as edições de "Parque Nacional da Chapada dos Guimarães"
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− | As descobertas auríferas continuaram, permitindo a formação de vários aglomerados. Muitas fazendas se instalaram produzindo alimentos para esta região mineradora que dominava desde Cuiabá até Diamantino. | + | As descobertas auríferas continuaram, permitindo a formação de vários aglomerados. Muitas fazendas se instalaram produzindo alimentos para esta região mineradora que dominava desde Cuiabá até Diamantino. |
− | Na segunda metade do século XVIII, a corte portuguesa, preocupada com a concorrência entre a mão-de-obra indígena e a negra, criou uma redução em Chapada dos Guimarães para catequizar índios, construindo a primeira igreja, chamada de Aldeia Velha. | + | Na segunda metade do século XVIII, a corte portuguesa, preocupada com a concorrência entre a mão-de-obra indígena e a negra, criou uma redução em Chapada dos Guimarães para catequizar índios, construindo a primeira igreja, chamada de Aldeia Velha. |
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No interior da unidade, os agentes ambientais enfrentam ainda outro desafio. Criado em 1989, o parque ainda disputa a posse de mais de 80% de seu território. De acordo com o plano de manejo, apenas 5.600 hectares estão regularizados (17%), outros 6 mil hectares estão em fase de regularização e quase 21 mil hectares (64%) são reivindicados por particulares. | No interior da unidade, os agentes ambientais enfrentam ainda outro desafio. Criado em 1989, o parque ainda disputa a posse de mais de 80% de seu território. De acordo com o plano de manejo, apenas 5.600 hectares estão regularizados (17%), outros 6 mil hectares estão em fase de regularização e quase 21 mil hectares (64%) são reivindicados por particulares. | ||
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Decreto de Criação: http://www.icmbio.gov.br/parnaguimaraes/images/stories/legislacao/decreto_PNCG.pdf | Decreto de Criação: http://www.icmbio.gov.br/parnaguimaraes/images/stories/legislacao/decreto_PNCG.pdf | ||
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Edição das 17h10min de 4 de fevereiro de 2014
Nome da Unidade: Parque Nacional da Chapada dos Guimarães
Bioma: Cerrado
Área: 33.000 hectares
Diploma legal de criação: Decreto N.° 97.656, 12 de abril de 1989
Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
Contatos:
Tel: (65) 3301 1133
Endereço sede: Rod. Emanuel Pinheiro (MT-251) Km 50, Véu de Noiva - Caixa Postal nº 78
CEP: 78.195.000
Chapada dos Guimarães, Mato Grosso
Email: pncg.mt@icmbio.gov.br
Índice
Localização
O Parna localiza-se na região central do Mato grosso, a 23 km de Cuiabá.
Como chegar
A rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), que dá acesso à entrada do Parque, margeia-o a partir do km 26, até o Complexo Turístico da Salgadeira. A estrada adentra no Parque por seis quilômetros, até a Mata Fria, passando novamente a ser seu limite, por cerca de 4 km.
Esta rodovia, do km 17 até a cidade de Chapada dos Guimarães e desta até o Mirante do Centro Geodésico, corresponde a uma Unidade de Conservação Estadual: a Estrada Parque Cuiabá – Chapada dos Guimarães – Mirante, criada em junho de 200
Ingressos
O Parque pode ser visitado durante o ano inteiro.
Atualmente, a entrada é franca.
A visitação do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães está sendo reestruturada e os atrativos são abertos de acordo com a capacidade de gestão e com a adequação das estruturas e do sistema de controle, de modo a garantir uma visitação segura, agradável e de baixo impacto ambiental
Onde ficar
O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães não possui alojamentos para visitantes ou pousadas e não é permitido acampar dentro dos limites do Parque.
Os visitantes podem se hospedar na cidade de Chapada dos Guimarães (campings, hotéis e pousadas) ou mesmo na cidade de Cuiabá.
Objetivos específicos da unidade
O Parque Nacional tem como objetivo específico o de proteger e preservar amostra dos ecossistemas ali existentes, assegurando a preservação de seus recursos naturais, proporcionando oportunidades controladas para uso pelo público, educação ambiental, pesquisa científica.
São também objetivos específicos da desta UC a preservação de sítios arqueológicos existentes na região, dos recursos hídricos protegidos.
Histórico
O processo de ocupação das terras matogrossenses teve início no fims do século XVII e início do século XVIII, com o advento das bandeiras, partindo de São Paulo pelo sertão adentro, em busca de ouro, pedras preciosas e mão-de-obra escrava.
As descobertas auríferas continuaram, permitindo a formação de vários aglomerados. Muitas fazendas se instalaram produzindo alimentos para esta região mineradora que dominava desde Cuiabá até Diamantino. Na segunda metade do século XVIII, a corte portuguesa, preocupada com a concorrência entre a mão-de-obra indígena e a negra, criou uma redução em Chapada dos Guimarães para catequizar índios, construindo a primeira igreja, chamada de Aldeia Velha.
Atrações
Há na Chapada dos Guimarães diversos pontos adequados para a observação de aves. Os mais indicados por especialistas são: área de cerrado no início da estrada para o distrito de Água Fria (próximo a um loteamento, a um lixão e a uma nascente); Vale da Benção; rio Salgadeira. Atualmente, estão abertos à visitação o Mirante do Véu de Noiva, o Circuito das Cachoeiras, a Casa de Pedra e o Morro de São Jerônimo. Exceto o Mirante Véu de Noiva, os demais atrativos necessitam de agendamento prévio com guias ou condutores autorizados pelo Parque Nacional.
- Mirante do Véu de Noiva: aberto diariamente, das 09 às 16h, tem capacidade de 100 pessoas. A trilha que leva ao Mirante do Véu de Noiva possui 550 m de extensão e, embora tenha alguns trechos em declive, a maior dificuldade é a falta de sombra em seu trajeto.
- Circuito das Cachoeiras: o agendamento para visitar deve ser feito até 11:30h da manhã do dia do passeio e a entrada no Circuito deverá acontecer até às 12h. As trilhas desse Circuito não apresentam grandes dificuldades, exceto pela sua extensão (cerca de 6 km, considerando ida e volta). As cachoeiras são boas para banho e as paisagens são bastante interessantes. Conhecer todos os atrativos do Circuito leva cerca de seis horas.
- Casa de Pedra: é uma gruta arenítica esculpida pelo rio Independência, com vestígios de inscrições rupestres e pode ser acessada pelo roteiro do Circuito das Cachoeiras. Conta a história que este lugar serviu de abrigo aos homens da Coluna Prestes durante sua viagem pelos sertões do Brasil e também foi local de refúgio para escravos fugitivos. Hoje, a gruta é habitada por morcegos e pequenos animais que a usam como abrigo.
- Morro de São Jerônimo: é um dos pontos mais alto do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães com mais de 800 metros de altitude. Para visitar este atrativo é necessário fazer uma caminhada longa, com duração de 5 a 6 horas, em estrada, trilha com aclive e declive além de fazer uma pequena escalada. É obrigatória a visita com guia cadastrado e a assinatura de declaração de ciência por cada visitante. A subida ao Morro não apresenta grandes riscos, mas se exige um bom condicionamento físico do visitante e o guia deve conhecer bem o caminho.
A trilha tem capacidade para de 36 visitantes por dia sendo até 6 visitantes por guia.
- Trilha do Matão: parte de um ponto próximo do Horto Florestal da Chapada dos Guimarães. A trilha passa por uma área de floresta semidecidual – uma zona de transição e cerrado.
- Cachoeira da Martinha: um conjunto de cinco cachoeiras a 40 km da cidade de Chapada dos Guimarães pela Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251).
- Caverna Aroe Jarí e Lagoa Azul: situada a 46 km da cidade de Chapada dos Guimarães pela Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251). Acessível apenas com um guia por uma trilha de 3,5 km. A caverna tem 10 metros de altura e 60 metros de largura e possui uma lagoa a 1.400 metros da entrada.
Aspectos naturais
O Parque possui 46 sítios arqueológicos onde foram encontrados ossos de dinossauros do período Jurássico.
A paisagem é formada por grandes esculturas de pedra com árvores contorcidas.
A Chapada dos Guimarães é considerada como um dos melhores destinos para o ecoturismo no mundo onde há quedas d´água como o Véu de Noiva, de 86 metros de altura.
Relevo e clima
O clima tropical de altitude do planalto continental, alternadamente úmido e seco.
A área está localizada sobre rochas paleonesozóicas da Bacia do Paraná, formando a Chapada dos Guimarães e seu sopé é de rochas pré-cambrianas.
Fauna e flora
Embora sejam poucos os levantamentos, o número de espécies de animais registradas passa de 400. Destacam-se 24 novas espécies de abelhas-das-orquídeas, espécies endêmicas do Cerrado como a raposinha, aves migratórias como o gavião-tesoura, o sabiá-norte-americano e espécies vulneráveis à extinção como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará, a jaguatirica e a onça-pintada.
Problemas e ameaças
A UC sofre pressões produzidas pela atividade agrícola, por rodovias e pela constante ameaça de queimadas.
O Parque apresenta diversos problemas provocados pelo entorno em suas atividades desorganizadas e muitas vezes predatórias, como: loteamentos, garimpo de ouro, pecuária, coleta de plantas e apiário.
No interior da unidade, os agentes ambientais enfrentam ainda outro desafio. Criado em 1989, o parque ainda disputa a posse de mais de 80% de seu território. De acordo com o plano de manejo, apenas 5.600 hectares estão regularizados (17%), outros 6 mil hectares estão em fase de regularização e quase 21 mil hectares (64%) são reivindicados por particulares.
Fontes
http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/381/
http://www.icmbio.gov.br/parnaguimaraes/
http://www.icmbio.gov.br/parnaguimaraes/guia-do-visitante.html
http://www.icmbio.gov.br/parnaguimaraes/images/stories/downloads/encarte_1_p1_a_7.pdf http://www.icmbio.gov.br/parnaguimaraes/images/stories/downloads/encarte2_p8_a_45.pdf
https://www.facebook.com/pages/Parque-Nacional-da-Chapada-dos-Guimar%C3%A3es/159660490724865
http://www.brasilturismo.com/parquesnacionais/parque-nacional-da-chapadadosguimaraes.php
http://www.chapadadosguimaraes.tur.br/parque-nacional-de-chapada-dos-guimaraes-mt.html
Decreto de Criação: http://www.icmbio.gov.br/parnaguimaraes/images/stories/legislacao/decreto_PNCG.pdf