Mudanças entre as edições de "Parque Estadual das Lauráceas"
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|Area=30.001 hectares | |Area=30.001 hectares | ||
|Legal documents=Criado pelo Decreto Estadual n° 719, de 27 de junho de 1979. Foi ampliado para sua área atual, através do Decreto Estadual n° 5.167, de 30 de julho de 2009. | |Legal documents=Criado pelo Decreto Estadual n° 719, de 27 de junho de 1979. Foi ampliado para sua área atual, através do Decreto Estadual n° 5.167, de 30 de julho de 2009. | ||
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Telefone: (41) 3213-3700 | Telefone: (41) 3213-3700 | ||
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24°40’44’’S (extremo norte); 24°58’39’’S (extremo sul); | 24°40’44’’S (extremo norte); 24°58’39’’S (extremo sul); | ||
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|How to get there=A única forma de acessar o Parque é utilizando-se de automóvel, uma vez que não há linhas regulares de ônibus que atendam a região. | |How to get there=A única forma de acessar o Parque é utilizando-se de automóvel, uma vez que não há linhas regulares de ônibus que atendam a região. | ||
O acesso pode ser feito por duas rodovias federais distintas: a BR-476, conhecida como Estrada da Ribeira; e a BR-116, rodovia Régis Bittencourt que liga Curitiba a São Paulo. Ambas em ótimo estado de conservação. A BR-476 está em fase de pavimentação, já tendo atingido as proximidades do acesso ao Parque Estadual de Campinhos, durante a elaboração deste Plano de Manejo. Deve-se, porém, observar que, por ter sido aproveitado seu antigo traçado, é uma estrada muito sinuosa que requer atenção redobrada e baixas velocidades. | O acesso pode ser feito por duas rodovias federais distintas: a BR-476, conhecida como Estrada da Ribeira; e a BR-116, rodovia Régis Bittencourt que liga Curitiba a São Paulo. Ambas em ótimo estado de conservação. A BR-476 está em fase de pavimentação, já tendo atingido as proximidades do acesso ao Parque Estadual de Campinhos, durante a elaboração deste Plano de Manejo. Deve-se, porém, observar que, por ter sido aproveitado seu antigo traçado, é uma estrada muito sinuosa que requer atenção redobrada e baixas velocidades. | ||
− | As estradas não pavimentadas encontram-se em bom estado de conservação (abril/junho de 2002), com cobertura de saibro em quase toda sua extensão, e permitem o tráfego de automóveis normais de passeio. Atualmente, apenas nos dois quilômetros finais, entre a sede da fazenda da madeireira Berneck e o portão de entrada do Parque, pode haver situações em que motoristas de veículos de passeio encontrem maiores dificuldades, devido a um íngreme aclive, além de um ou dois pontos de erosão na estrada. Assim, veículos com tração integral (4x4) ou traseira são recomendados, mas não obrigatórios, exceto em épocas chuvosas, quando a referida rampa torna-se muito escorregadia e dificulta, senão impede, a subida de veículos com tração dianteira. | + | As estradas não pavimentadas encontram-se em bom estado de conservação (abril/junho de 2002), com cobertura de saibro em quase toda sua extensão, e permitem o tráfego de automóveis normais de passeio. Atualmente, apenas nos dois quilômetros finais, entre a sede da fazenda da madeireira Berneck e o portão de entrada do Parque, pode haver situações em que motoristas de veículos de passeio encontrem maiores dificuldades, devido a um íngreme aclive, além de um ou dois pontos de erosão na estrada. Assim, veículos com tração integral (4x4) ou traseira são recomendados, mas não obrigatórios, exceto em épocas chuvosas, quando a referida rampa torna-se muito escorregadia e dificulta, senão impede, a subida de veículos com tração dianteira. |
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|Tickets=Por não dispor ainda da infra-estrutura necessária, o Parque nunca foi aberto à visitação pública para fins educativos e recreacionais e sua utilização atual tem sido limitada à realização de visitas técnicas e algumas pesquisas científicas. | |Tickets=Por não dispor ainda da infra-estrutura necessária, o Parque nunca foi aberto à visitação pública para fins educativos e recreacionais e sua utilização atual tem sido limitada à realização de visitas técnicas e algumas pesquisas científicas. | ||
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− | O nome adotado para o Parque Estadual das Lauráceas (PEL) foi motivado pela grande ocorrência de exemplares da família botânica “Lauraceae” (canelas em geral) na área onde se encontra a Unidade. | + | O nome adotado para o Parque Estadual das Lauráceas (PEL) foi motivado pela grande ocorrência de exemplares da família botânica “Lauraceae” (canelas em geral) na área onde se encontra a Unidade. |
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|Features=Gruta do Pimentas, Gruta do Leão... O cenário do Parque Estadual das Lauráceas inclui cachoeiras, pequenas cavernas, lagoas, nascentes de rios e ambientes florestais conservados. | |Features=Gruta do Pimentas, Gruta do Leão... O cenário do Parque Estadual das Lauráceas inclui cachoeiras, pequenas cavernas, lagoas, nascentes de rios e ambientes florestais conservados. | ||
− | + | |Natural aspects=Inserido em uma região caracteristicamente montanhosa e com vales profundos, o PEL abriga uma extensa rede de drenagem, protegida pela Floresta Atlântica, onde também estão presentes cavernas e formações calcárias associadas a uma significativa biodiversidade. Constituindo-se um dos últimos remanescentes de Floresta Atlântica na região, o PEL possui atributos naturais que o enquadram em uma região estratégica em relação ao Componente Corredor Central da Mata Atlântica, estabelecido para possibilitar a efetiva conservação da diversidade biológica no Brasil. | |
− | |Natural aspects=Inserido em uma região caracteristicamente montanhosa e com vales profundos, o PEL abriga uma extensa rede de drenagem, protegida pela Floresta Atlântica, onde também estão presentes cavernas e formações calcárias associadas a uma significativa biodiversidade. Constituindo-se um dos últimos remanescentes de Floresta Atlântica na região, o PEL possui atributos naturais que o enquadram em uma região estratégica em relação ao Componente Corredor Central da Mata Atlântica, estabelecido para possibilitar a efetiva conservação da diversidade biológica no Brasil. | ||
|Geography and climate=Predomina Cfb (Köeppen): subtropical úmido mesotérmico, com ocorrência de geadas severas e freqüentes, sem estação seca definida; temperatura média anual entre 17oC e 18oC; pluviosidade entre 1400 a 1500 mm/ano; umidade relativa entre 80% e 85%. | |Geography and climate=Predomina Cfb (Köeppen): subtropical úmido mesotérmico, com ocorrência de geadas severas e freqüentes, sem estação seca definida; temperatura média anual entre 17oC e 18oC; pluviosidade entre 1400 a 1500 mm/ano; umidade relativa entre 80% e 85%. | ||
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Inserido na margem SE da Plataforma Continental Sulamericana, nas unidades geológicas do Cinturão Móvel Ribeira, Grupo Açungui, Formações Setuva e Capirú. Encontra-se no 1° Planalto Paranaense, com relevo montanhoso e vales profundos (cotas altimétricas entre 100 m e 1.226 m). | Inserido na margem SE da Plataforma Continental Sulamericana, nas unidades geológicas do Cinturão Móvel Ribeira, Grupo Açungui, Formações Setuva e Capirú. Encontra-se no 1° Planalto Paranaense, com relevo montanhoso e vales profundos (cotas altimétricas entre 100 m e 1.226 m). | ||
− | O Parque Estadual das Lauráceas está inserido na porção leste da Bacia Hidrográfica do Ribeira. | + | O Parque Estadual das Lauráceas está inserido na porção leste da Bacia Hidrográfica do Ribeira. |
|Fauna and flora=Na flora da região foram identificadas 750 espécies, 39 ameaçadas, com destaque para o palmito-juçara (Euterpe edulis) e lauráceas: imbuia (Ocotea porosa) e canela-coqueiro (Ocotea catharinensis). | |Fauna and flora=Na flora da região foram identificadas 750 espécies, 39 ameaçadas, com destaque para o palmito-juçara (Euterpe edulis) e lauráceas: imbuia (Ocotea porosa) e canela-coqueiro (Ocotea catharinensis). | ||
Na fauna foram 291 espécies de aves (25% endêmicas), sendo 7,6% ameaçadas de extinção, como: jacutinga (Pipile jacutinga), gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus), curió (Orizoborus angolensis), papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea) e gavião-pombo-grande (Leucopternis polionota). 76 espécies de mamíferos (grande número destas raras, endêmicas ou ameaçadas de extinção): onça-parda (Puma concolor) e felinos em geral; paca (Agouti paca), anta (Tapirus terrestris), veados (Mazama spp.), queixada (Tayassu pecari) e lontra (Lutra longicaudis). | Na fauna foram 291 espécies de aves (25% endêmicas), sendo 7,6% ameaçadas de extinção, como: jacutinga (Pipile jacutinga), gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus), curió (Orizoborus angolensis), papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea) e gavião-pombo-grande (Leucopternis polionota). 76 espécies de mamíferos (grande número destas raras, endêmicas ou ameaçadas de extinção): onça-parda (Puma concolor) e felinos em geral; paca (Agouti paca), anta (Tapirus terrestris), veados (Mazama spp.), queixada (Tayassu pecari) e lontra (Lutra longicaudis). | ||
+ | |Threats and problems=Extração de palmito, caça, captura de animais silvestres, fogo, espécies exóticas (samambaia, pinus, lírio-do-brejo, capins para pastagens), desmatamentos e exploração seletiva, depredações em grutas e cavernas próximas aos limites do PEL. | ||
+ | |Sources=Plano de Manejo do Parque Estadual das Lauráceas | ||
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http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1223 | http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1223 | ||
http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=546 | http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=546 | ||
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Edição das 17h21min de 11 de novembro de 2016
O Parque Estadual das Lauráceas (PEL) foi criado em 1979, com o objetivo de conservar importantes remanescentes de uma outrora vasta biodiversidade paranaense, e promover a visitação pública, pesquisa e educação ambiental. Lauráceas é atualmente o maior parque estadual do Paraná.
Parque Estadual das Lauráceas |
Esfera Administrativa: Estadual |
Estado: Parana |
Município: Tunas do Paraná, Adrianópolis |
Categoria: Parque |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 30.001 hectares |
Diploma legal de criação: Criado pelo Decreto Estadual n° 719, de 27 de junho de 1979. Foi ampliado para sua área atual, através do Decreto Estadual n° 5.167, de 30 de julho de 2009. |
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Ambiental do Paraná |
Contatos: Instituto Ambiental do Paraná
Telefone: (41) 3213-3700 Unidade de Conservação do Parque Estadual das Lauráceas E-mail: ucsparana@iap.pr.gov.br Telefone: (41) 3213-3462 |
Índice
Localização
O PEL está localizado na porção nordeste do Estado do Paraná, próximo à divisa com o Estado de São Paulo, nos municípios de Adrianópolis e Tunas do Paraná (Microrregiões Geográficas nº35 e nº37). Estes municípios fazem parte da Região Metropolitana de Curitiba - RMC e suas sedes encontram-se, respectivamente, a 127 km e 74 km da capital.
24°40’44’’S (extremo norte); 24°58’39’’S (extremo sul);
48°32’17’’W (extremo leste); 48°44’29’’W (extremo oeste)
Como chegar
A única forma de acessar o Parque é utilizando-se de automóvel, uma vez que não há linhas regulares de ônibus que atendam a região.
O acesso pode ser feito por duas rodovias federais distintas: a BR-476, conhecida como Estrada da Ribeira; e a BR-116, rodovia Régis Bittencourt que liga Curitiba a São Paulo. Ambas em ótimo estado de conservação. A BR-476 está em fase de pavimentação, já tendo atingido as proximidades do acesso ao Parque Estadual de Campinhos, durante a elaboração deste Plano de Manejo. Deve-se, porém, observar que, por ter sido aproveitado seu antigo traçado, é uma estrada muito sinuosa que requer atenção redobrada e baixas velocidades.
As estradas não pavimentadas encontram-se em bom estado de conservação (abril/junho de 2002), com cobertura de saibro em quase toda sua extensão, e permitem o tráfego de automóveis normais de passeio. Atualmente, apenas nos dois quilômetros finais, entre a sede da fazenda da madeireira Berneck e o portão de entrada do Parque, pode haver situações em que motoristas de veículos de passeio encontrem maiores dificuldades, devido a um íngreme aclive, além de um ou dois pontos de erosão na estrada. Assim, veículos com tração integral (4x4) ou traseira são recomendados, mas não obrigatórios, exceto em épocas chuvosas, quando a referida rampa torna-se muito escorregadia e dificulta, senão impede, a subida de veículos com tração dianteira.
Ingressos
Por não dispor ainda da infra-estrutura necessária, o Parque nunca foi aberto à visitação pública para fins educativos e recreacionais e sua utilização atual tem sido limitada à realização de visitas técnicas e algumas pesquisas científicas.
Onde ficar
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Objetivos específicos da unidade
Tem como objetivo básico a preservação dos ecossistemas naturais e o incentivo a pesquisa cientifica.
Histórico
O Parque Estadual das Lauráceas foi criado em 1979, originalmente com uma área de apenas 9.700 hectares. O parque passou por três decretos de ampliação. Em 1989, passou para 23.863 hectares (Decreto n° 5.894); em 1994, passo a ter 27.524 hectares (Decreto n° 4.362) e, por último, em 2009, o parque passou pela sua última ampliação, que determinou a extensão atual de 30.001 hectares. Lauráceas é atualmente o maior parque estadual do Paraná.
O nome adotado para o Parque Estadual das Lauráceas (PEL) foi motivado pela grande ocorrência de exemplares da família botânica “Lauraceae” (canelas em geral) na área onde se encontra a Unidade.
Atrações
Gruta do Pimentas, Gruta do Leão... O cenário do Parque Estadual das Lauráceas inclui cachoeiras, pequenas cavernas, lagoas, nascentes de rios e ambientes florestais conservados.
Aspectos naturais
Inserido em uma região caracteristicamente montanhosa e com vales profundos, o PEL abriga uma extensa rede de drenagem, protegida pela Floresta Atlântica, onde também estão presentes cavernas e formações calcárias associadas a uma significativa biodiversidade. Constituindo-se um dos últimos remanescentes de Floresta Atlântica na região, o PEL possui atributos naturais que o enquadram em uma região estratégica em relação ao Componente Corredor Central da Mata Atlântica, estabelecido para possibilitar a efetiva conservação da diversidade biológica no Brasil.
Relevo e clima
Predomina Cfb (Köeppen): subtropical úmido mesotérmico, com ocorrência de geadas severas e freqüentes, sem estação seca definida; temperatura média anual entre 17oC e 18oC; pluviosidade entre 1400 a 1500 mm/ano; umidade relativa entre 80% e 85%.
Geologia/geomorfologia: Inserido na margem SE da Plataforma Continental Sulamericana, nas unidades geológicas do Cinturão Móvel Ribeira, Grupo Açungui, Formações Setuva e Capirú. Encontra-se no 1° Planalto Paranaense, com relevo montanhoso e vales profundos (cotas altimétricas entre 100 m e 1.226 m).
O Parque Estadual das Lauráceas está inserido na porção leste da Bacia Hidrográfica do Ribeira.
Fauna e flora
Na flora da região foram identificadas 750 espécies, 39 ameaçadas, com destaque para o palmito-juçara (Euterpe edulis) e lauráceas: imbuia (Ocotea porosa) e canela-coqueiro (Ocotea catharinensis).
Na fauna foram 291 espécies de aves (25% endêmicas), sendo 7,6% ameaçadas de extinção, como: jacutinga (Pipile jacutinga), gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus), curió (Orizoborus angolensis), papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea) e gavião-pombo-grande (Leucopternis polionota). 76 espécies de mamíferos (grande número destas raras, endêmicas ou ameaçadas de extinção): onça-parda (Puma concolor) e felinos em geral; paca (Agouti paca), anta (Tapirus terrestris), veados (Mazama spp.), queixada (Tayassu pecari) e lontra (Lutra longicaudis).
Problemas e ameaças
Extração de palmito, caça, captura de animais silvestres, fogo, espécies exóticas (samambaia, pinus, lírio-do-brejo, capins para pastagens), desmatamentos e exploração seletiva, depredações em grutas e cavernas próximas aos limites do PEL.
Fontes
Plano de Manejo do Parque Estadual das Lauráceas
http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1223